quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Oito Horas

Uriel foi acordando, e o chão duro fora substituído por um colchão fofo e branco. Levantou a cabeça ainda tonta, e se achou em um quarto.

Levantou-se assustado. Não tinha a mínima idéia aonde estava. Um quarto bem decorado, uma escotilha na parede, o leve balanço, tentou a porta, mas estava trancada por fora. De repente um som o fez gelar. Um toque de celular. Meio incrédulo, ainda tonto, procurou o aparelho, na mesinha de cabeceira.

- Alô?
- Que bom que acordou Uriel! O novo milionário acordou!
- Quem está falando? Que lugar é esse?
- Pelo visto você ainda não percebeu, mas está em um barco. E um barco muito caro e bonito, como os que você vai poder comprar...
- QUERO SAIR DAQUI! QUEM ESTÁ FALANDO?!
- Calma, relaxe, você fará uma viagem. Às oito horas em ponto, a porta será aberta, e você poderá andar pelo barco, e até interagir com as pessoas. Há uma festa à fantasia, e você deverá ir, se quiser sair vivo e milionário deste barco. Caso tente sair, será uma pena. Não será perdoado, o cruzeiro é um prêmio. Nem por um só momento você poderá tentar deixar o barco. Se quiser sair vivo, seguirá minhas instruções...
- Quem está falando?
- Na hora certa você saberá... divirta-se na festa, e nem uma palavra sobre isso... senão alguns milhões ficarão órfãos...

A linha ficou muda, Uriel andou pelo quarto. Não havia deixado rastros, não havia errado, o dinheiro estaria em segurança. Deveria pagar uma pequena parte e conhecer um dos mais famosos hackers, para que pudesse viver sua nova vida. Começou a procurar pelo quarto, pelas gavetas, tentando achar uma pista. Foi quando abriu a porta de um armário que se assustou. Havia uma fantasia de presidiário, com um papel no bolso.

“Bem apropriado, não? Para um novo milionário, um presente. Olhe no bolso.”

Com as mãos tremendo, examinou a fantasia. O que achara, estava agora em suas mãos, refletindo a luz do abajur em seu brilho cromado. Em suas mãos reluzia uma pistola 765, cromada.

- O que está acontecendo?...

6 comentários:

Aleph disse...

O post foi parar por engano no meu blog, o Anos de Janela, que é no mesmo servidor.

Anônimo disse...

ai, ai, ai.
O que um ladrão faria com uma arma dentro de um navio, num cruzeiro pra lá de misterioso?
Quero mais, mais teia digital!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Gente........ a coisa ta ficando séria!!!

Agora temos uma arma no cruzeiro, hummmmm isso pode ser perigoso...mas e se o Uriel for uma pessoa boa? Ai ele poderá usar a arma pra defender esse povo todo... e eu também, afinal corro o mesmo risco que os outros.

Aiiiiii agora só segunda?????

Esse feriado vai ser longo rsrsrrsrrsrrsrs

Bom feriado a todos.
Bjs

Anônimo disse...

Caramba!!!!
E os próximos capítulos???
O que nos aguardam???

Putz, tá ficando bom isso, heim!
Mas eu gosto do Uriel.
Tb, construído pelo Aleph, né!

Bjos

Anônimo disse...

Caramba...Eu tô ficando cada vez mais intrigada e doida pra participar mais ativamente dessa trama...esse Uriel tem um quê interessante...hahahaha
Mas, quem será que está por trás de tudo isso?
Aleph, adorei o seu texto, muito bem escrito como o outro e sei que daqui pra frente só tende a melhorar...
Parabéns,
Beijos
ps: fui no seu blog e quis comentar mas lá não tem como comentar quem não é do blogger né?

Anônimo disse...

Está tudo tão no ar, que ninguém tem como fazer a menor idéia do que vai acontecer. Uriel está armadado? Por que motivo? Uma coisa é certa, o assassino é o suspense. Esse mata qualquer um, de ansiedade.