segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Um Blefe


Uriel ergueu Rachel no colo e dirigiu-se a seu camarote. Rachel o abraçava, sob os olhos surpresos de Lukas, que abriu espaço para Uriel passar. Chegando ao quarto, colocou-a sentada e lhe entregou toalhas felpudas.
Foi quando notou a letra de Vila Nova numa folha de papel, amassada e molhada, se desprendendo do bolso da secretária. Imediatamente entendeu que ela já havia lido a carta do jornalista, que ele, Uriel, tinha colocado no quarto dela. Agora que Rachel já estava sã e salva, o hacker não tinha nem um minuto a mais a perder. Sem dizer uma só palavra a Rachel que o olhava curiosa, foi rapidamente até o armário onde guardara o celular via-satélite e também o envelope com instruções dadas pelo amigo, colocando tudo no bolso, saindo em disparada pela porta. Em sua mente, apenas as orientações que Vila Nova havia lhe dado, na manhã do dia anterior, conduziam seus rápidos passos.

Ninguém estava naquele navio a passeio. Ninguém era inocente. Correu até o deck inferior, desesperado, procurava urgentemente uma porta que havia vista antes por Vila Nova. Seu desespero aumentava mais e mais entre tantas portas, em longos e estreitos corredores. Sua ansiedade agora tornava-se medo. A briga de Rachel e Lúcia roubara minutos preciosos de seu tempo.
Corria pelos corredores, tentando enxergar na penumbra, até que achou a porta que o jornalista indicara, e sem pensar duas vezes, derrubou-a com um só chute, mandando longe pedaços do portal. Dirigiu-se até um armário de vidro, jogando no chão, frascos, seringas, pacotes de gazes.
Precisava achar o aparelho.
Foi até um armário menor, as ampolas estalavam sob seus sapatos, e próximo à maca, observou uma espécie de aparador, lacrado com um lacre plástico azul. Abriu o armário, que continha ampolas cuidadosamente separadas em ordem alfabética, e caixas com objetos, até que encontrou no fundo, uma caixa amarela com a inscrição:

“DESFIBRILADOR PORTÁTIL”.
Abriu o papel da carta que estava no envelope, releu as instruções, enfiou algumas seringas hipodérmicas no bolso, e procurou pela ampola que precisava. “LANEXAT” e ainda separou algumas ampolas de Adrenalina. Saiu de volta ao corredor rapidamente, subindo o mais rápido que pôde, abraçado ao desfibrilador dentro do blazer molhado, Com cuidado, evitou as câmeras, e chegando até a porta do quarto de Vila Nova, entrou e ergueu o braço com o celular via satélite. Uriel sabia que Vila Nova pagara um preço alto, e por isso estava irritado.
Situou-se sob a câmera, o celular próximo à lente, e com o outro braço, escondeu o desfibrilador sob uma poltrona. Então, colocou-se frente à câmera, fixada em um pequeno semi-círculo de acrílico. Agora, olhava para a câmera, ainda mostrando o celular. Haveriam de ligar, tinham de ligar. Atendeu assim que o celular vibrou.

_ Lúcia! Venha até aqui! Imediatamente! Venha ao camarote de Vila Nova!
_ O que nos interessa a morte desse jornalistazinho? Ou a você? De você, desejamos apenas a SENHA. – A voz era metálica, como em um rádio.
_Lúcia, venha ATÉ O QUARTO AGORA!

Desligou o celular e, nervosamente, andava pelo quarto. Olhou para o corpo de Vila Nova, pálido e imóvel. O suor escorria em profusão. Uriel estava extremamente nervoso. Não poderia pôr tudo a perder. Lembrava com carinho do velho amigo, observava seu corpo inerte e imaginou, por um segundo, a reação de Tia Loretta. Tamborilava os dedos nervosamente. Não poderia falhar quando Lúcia chegasse. Tinha de ser preciso. Tinha que ser um excelente ator. Foi quando ela entrou.

_ Então você havia matado a Rachel, não é?! Antes eu tivesse atirado na vadia! Acabo de jogar “o fantasma” dela do navio!

Uriel tremia de raiva e frio, suas roupas ainda molhadas, agora empapadas de suor. Lúcia o irritava profundamente. Sua vontade era matá-la com as próprias mãos.

_ VOCÊ VIU O QUE ACONTECEU? VILA NOVA ESTÁ MORTO! QUANTOS AINDA VÃO MORRER? QUANTOS?


_ Eu já sabia, estive aqui e constatei que ele estava morto. Vila Nova sempre foi um covarde, não iria nunca chegar até o fim do jogo... Covarde!

Uriel cerrou os punhos, sentia seu coração batendo na garganta.

_ EU DEVIA MATAR VOCÊ!!!!!!!


_Imagina... VOCÊ matar alguém...


Uriel usou toda a força que tinha, sentiu a mão pesada e deu um tapa no rosto de Lúcia com toda sua ira, fazendo-a cair sentada e atordoada no chão.

_ CADELA!!!! Vocês MATARAM Vila Nova! Eu deveria MATAR você agora, sua vadia!!

Agora Uriel estava ajoelhado, prendendo o tórax de Lúcia entre as pernas. Segurava os punhos dela junto ao chão. Ela sangrava pelo nariz, espumando de ódio. Seus olhos eram como duas adagas.

_ OU VOCÊ ME SOLTA AGORA, OU NESSE MOMENTO VÃO MATAR MAIS ALGUÉM NESSE NAVIO!!! EU AINDA MATO VOCÊ, DESGRAÇADO!

Uriel não podia mais arriscar. Sabia que nesse jogo não havia amadores, levantou-se rapidamente, puxando Lúcia pelos pulsos, colocando-a de pé.

_VAGABUNDA! – Seu rosto estava a milímetros de Lúcia, sua saliva chegava a molhar o rosto da mulher, que agora demonstrava medo.

Empurrou-a contra a porta, enfurecido.

_ VOLTE PARA LÁ, VAGABUNDA! DIGA QUE CONSEGUIRAM MATAR VILA NOVA!!! SUMA ANTES QUE EU MATE VOCÊ...

Jogou-a para fora do camarote e bateu a porta em seguida. Calculadamente, Uriel teve uma crise de fúria, jogou uma cadeira contra o espelho do armário, que estilhaçou e caiu com estrondo, jogou o interfone na parede, e dirigiu-se até uma estatueta, arremessando-a contra a câmera, que caiu despedaçada.

Estava terminada sua cena.

Correu até a poltrona, retirou o desfibrilador da caixa e o ligou na tomada próximo da cama. Pegou uma seringa e aspirou a ampola de LANEXAT, e de uma só vez, introduziu a agulha no braço de Vila Nova. Ao terminar, pegou a carta no bolso, leu as instruções, abriu a gaveta da cômoda e retirou um frasco, aspirou o conteúdo e o injetou no corpo do jornalista. Estava feito. Uriel percebia que algo estava errado, Vila Nova continuava pálido e inerte.
Arrancou a camisa e o cinto do jornalista. Começou a massagear forte e ritmadamente o peito de Vila Nova, com as mãos entrelaçadas...

_VAI, CLÁUDIO! VAI! VOLTA!!! O QUÊ ESTÁ ERRADO? VOLTA!!!!!

Transferia sua raiva para a massagem. O desfibrilador disparou um alarme agudo, e uma luz piscou alertando da carga.
Uriel pegou as pás com eletrodos e aplicou-as no peito de Vila Nova. Com cuidado, afastou-se e disparou a carga elétrica que jogou os braços e pernas do jornalista para o alto. Retirou as pás, encostou o ouvido no peito do amigo. Nenhum sinal audível. Algo estava muito errado. Apertou o botão “RECARREGAR” e logo o apito estridente soara novamente. Outra carga de eletricidade percorreu Vila Nova.

Uriel então sentiu um sinal no peito, retirou as ampolas de Adrenalina e injetou-as no jornalista, voltando a massageá-lo.

Foi quando Vila Nova apresentou um ataque de tosse, puxando o ar com olhos esbugalhados e sofreguidão. Uriel caiu exausto ao lado do amigo, que agora mexia-se lentamente.


Vila Nova havia encontrado nas coisas de Téca um veneno que agia como anestésico potente. Segundo as anotações na agenda da falsa artesã, o líquido era um tipo de benzo-diazepínico, e ele fizera ingestão de uma dose excessiva. Isso fora suficiente para anestesiá-lo perigosamente, em um estado letárgico de coma-induzido, sendo reversível pelo uso de Lanexat, um antídoto, conforme estava na agenda. Antes de anestesiar-se, Vila Nova assegurou de escrever em detalhes seu plano para Uriel. O plano era mostrar à Lúcia que ele morrera, e fazer o navio retornar.

_ Deu certo – a voz ainda era fraca – Obrigado, Uriel!...

_ Se você fizer isso outra vez, juro que eu mesmo mato você!...eu ODEIO fazer isso!

_Lúcia esteve aqui?

_Sim, acabo de jogar a vagabunda para fora, ela e Rachel quase põem o plano a perder, com uma briga fora de hora. Você quase morre, Vila!!! Eu quase não tive tempo!

_ O bom jogador blefa melhor e sem medo!...


Uriel levantou-se, deixando o jornalista no quarto. Retornou para o camarote, encontrando Rachel secando os cabelos, vestida com um roupão branco. Havia saído do banho e o cheiro de sabonete pairava no ar.

Ele narrou todo o ocorrido, cada passo.


_ Isso está fora de controle, não estou gostando nada disso... essas atitudes isoladas... Olhei os dados do sistema, e as câmeras foram reativadas parcialmente... o navio fez uma volta, acho que estamos retornando. - Rachel parecia decidida

_ Antes de você cair no mar, eu vi uma pequena lancha com dois homens, há uns 300 metros.

_Será que é mais alguém do Aranha? Será que Ranald pretende deixar o navio nessa lancha?

Uriel pegou seu o laptop, digitou um código, sentado lado a lado na cama, os olhos deles observavam a tela.


_ O código de alteração de curso foi modificado. O Vingeance "está" sob controle do Aranha novamente. O navio está mesmo voltando. O plano de Vila Nova realmente funcionou.

_ Mas, e as bombas? Quem garante que Ranald não vai detoná-las, ainda mais depois do que você fez com Lúcia... Disse uma Rachel apreensiva.

_ Isso nós vamos pagar para ver. O circuito principal das bombas foi desativado, e continua assim, até que descubram o bug que implantei.

Nesse instante, Vingeance sofreu um tranco forte, rangiu alto, as ondas batiam com força contra o casco, objetos caíam, todos a bordo perceberam o imenso tranco. Agora o navio balançava em seu eixo, alternando o nível, como um balanço.

Uriel olhou misteriosamente para Rachel.

_ Acredito que algo tenha acontecido com o sistema de navegação...
_ Nossa! Que tranco!
_ Rachel, acho que esse tranco veio a calhar. Vamos nos juntar ao Vila Nova. Algo me diz que agora EU sou o comandante, e você, minha Imediata!...e o Aranha... caiu na nossa Teia!

43 comentários:

Aleph disse...

Máfia Querida e Duas leitoras fiéis...

Mais um post da "saga" do Vingeance... Rachel e Uriel, um casal mais firme?

Será que ela perdou o loiro?
De verdade?!

E o que Uriel tem em mente ao parar o Vingeance?

E Lúcia? Apanha mais que tamborim em desfile de Escola-de-Samba!... Mas até é perdoável! carne de segunda tem de bater para ficar macia (gargalhadas)

Vila Nova que não invente mais blefes assim, pode lhe custar a vida! Uriel não é médico!

Bom, espero que gostem.

Ká, PARABÉNS! O convite para a revista dos "hermanos" foi muito mais que merecido! Vc escreve muito bem.

Bom, eu vou logo avisando que não vou bater os 100 comentários da Ká... ela é bem mais popular que eu!

Boa Noite! E amanha um bom Dia! Divirtam-se nos comentários!

Aleph disse...

Ah! Matt! Depois te mando a conta dos honorários médicos!

Aleph disse...

Shi e Sônia, podem conjecturar bastante! Eu adoro!

Anônimo disse...

Flap flap flap flap flap flap flap

Condessa de Brighton

Anônimo disse...

Receita de panqueca:

1 e ½ xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
sal a gosto

Recheie com o que tiver!!!!

ANA MARIA BRAGA

Anônimo disse...

Oração a São Jorge



Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.


Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.


Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.


Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.


São Jorge Rogai por Nós.

Anônimo disse...

De tirar o fôlego, heim!
UAU!
Muito bom, como sempre, né?

E, não é que o Uriel viu um barco se aproximando? rs...
Copperton e Shucker em ação!

Anônimo disse...

Olha, eu ainda não terminei de ler o post, mas tinha que vir aqui e dizer: URIEL, VC É MEU HERÓI!!!!

Depois volto pra comentar o post.

Bjs

Anônimo disse...

Caramba!!!
Só consegui soltar a respiração quando o Vila deu o ar de suagraça falando algumas palavras...

Essa dupla Uriel e Vila Nova ainda me matam do coração.

Pensando aqui com meus botões, até que minhas idéias não são tão ruins....

Volto com mais calma.
Bjs

Anônimo disse...

Sônia, acha mesmo que mataria Vila Nova?

Anônimo disse...

Aleph,

Yo no creio no qué li...

No sei más donde vai parar la Teia.

Yo tengo qué admitir que tu eres um mucho bueno escritor!

Escribes de mao cheia!!!

PARABENS, mi muy querido amigo!

Besos Karinhosos,

Anônimo disse...

Yo precieso urgiente de un cuepo de cueca-cuelaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! :-| Post e-le-tri-zan-te!
Depois volto tbm, a Soninha vem me buscar :-D
Bjos!

Anônimo disse...

Voltei...

Esse povo da Máfia pensa que meu coração é de pedra, só pode, mas aviso aos integrantes, não é não e a qualquer hora ele pode parar e parar de verdade. Não vai ser igual ao do Vila, que parou de mentirinha. Ai ai ai ai ai.

Agora já entendi o porquê do desespero do Uriel, ele tinha uma missão muito dificil em suas mãos.
Depois disso, não tem como duvidar que ele seja do bem.

Quer dizer então que eu não estava ouvindo demais? Os agentes secretos estão a 300 metros do navio?
E o Aranha e seus comparsas, não estão percebendo o barco chegando?

E o Lukas? Por onde anda? Ele precisa tomar cuidado, tem um cara com uma cicatriz deitado na cama dele...
Avisa ao Lukas pra trocar o lençol depois que o cicatriz for embora, tá? sabe-se lá por onde ele andou?

Queridos, adorei o post e estou super contente com a volta do Vilinha.

Boa semana pra todos.

Anônimo disse...

Soninha,

Nã, nã, ni, nã nãooooooooooooo... nada de seu coração pregar alguma peça em nós... aqui somente nós podemos pregar peças nas nossas lindas leitoras...risos

Bjos

O Aranha deve estar preocupado demais com a surra que Lúcia levou... risos...

Rachel se sentiu vingada... Aleph, mais uma vez... amei isso!

Anônimo disse...

Gente...

Estava relendo e achei tão bacana a "ressureição" de Vila Nova... sério mesmo, Aleph vc tem um poder descritivo como ninguém...

Outro detalhe... a cena que fez para enganar Lúcia ficou simplesmente perfeita!

Vai, Aleph, me ensina a escrever assim, vai?

Mais beijos meus!

Anônimo disse...

Yo quiero hablar a mi hermanos qué yo soy mui feliza de ser una mafiosa...

Besos

Anônimo disse...

Voltei também!

Aleph,

Tinha quer ser você mesmo para explicar o procedimento de como fazer para Vila Nova ressuscitar. A explicação ficou perfeita!

Esse tal de lanexat existe mesmo? Parece nome de laxante, não?

Anônimo disse...

Sobre a conta dos honorários médicos, me diga uma coisa? Em quanto ficou, hein?

Anônimo disse...

Posso pagar em levíssimas prestações mensais?

Anônimo disse...

Aceita uma cocker linda, esperta e brincalhona como pagamento?

Anônimo disse...

Agora, me digam uma coisa, Sônia e Shi:

O que Uriel quis dizer com agora será o novo comandante do navio?

Anônimo disse...

O que o mestre do suspense estará armando para todos nós?

Anônimo disse...

Rachel perguntou: E as bombas?

Também me faço a mesma pergunta.

Anônimo disse...

Hummmm

Matt, não sei porque o Uriel disse que seria o comandante, mas supeito.
Posso falar das minhas suspeitas? rssssssssssssssssss

Bom, ele salvou a Rachel do
mar,colocou a vadia pra correr e antes provou que o Vila estava morto e com isso o Aranha fez o navio voltar, agora ele dá as cartas. Mas ainda acho que o Vila deve ter dado alguma tarefa a ele ou....ele sabe mais do que contou a todos.

E o tranco? Que tranco é esse???
Bateram num banco de areia? Ou foram os agentes fantasiados de pescadores que bateram com seu barco no navio?

Aguardando os próximos capitulos.

Bjs

Anônimo disse...

Aleph, cuidado com o que vai receber de honorários, Matt é um advogado e vc sabe bem como são eles...vide o que ele faz comigo e a morte do Vilinha.

Anônimo disse...

Sônia, que mau juízo você faz de mim?!!!

Aleph, eu pago os honorários. Bom, no momento, eu estou descapitalizado, mas não significa que sou mau pagador.

Anônimo disse...

Sobre o que Uriel fez com Lúcia... Bom, tudo bem que ela não é flor que se cheire, mas sabem que fiquei com dó dela?

Anônimo disse...

Ahhhhh dela vc ficou com dó.. mas de mim, que sou sua amiga, vc não deve dó...

Anônimo disse...

Rsssss... Fiquei com dó de você sim, mas logo passou.

Anônimo disse...

Rachel é a imediata de Uriel... Hum, o que competirá à secretária, nesse plano do hacker, hein?

Ká, alguma dica pra gente?

Anônimo disse...

Morrendo de rir aqui desta Máfia! Eu tenho algumas coisas a explicar, mas até oração de São Jorge apareceu!
Vou explicar na mail list da Máfia.

Obrigado São Mateus, Santa Ká e São Leco!!!! Vcs sabem porque!

Leitoras (2)... adoro vcs. Sônia: nem eu sei o que causou o tranco...rsssssssss antes eu até sabia! risos... agora vou me virar nos trinta. Bom, turma, pero que si pero que no, vou explicar na mail list.

Tchau

Aleph

Anônimo disse...

Vixe, é mermo, que papo é esse de comandante? Será que baixou o caboclo Capitão James Kirk no Uriel? E a Rachel, vai ser a dotôra Spoka??? Jesus amado, será que ese navio na verdade é uma nave espacial??? :-|
Soninha, pelascaridades acuda, pq eu num tô dando conta não, ó! Vô pirá legal na batatinha :-S

Anônimo disse...

Cara, fiquei imaginando a cena: o Vila Nova psudo-morto levantando as pernocas e os bracitos depois de levar o choque elétrico kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk :-S
Égua, eu às vezes sou muito viada, putz!!!!

Anônimo disse...

Personas hermosas,

Leiam essa frase isolada do contexto:

"Uriel caiu exausto ao lado do amigo, que agora mexia-se lentamente."

Se eu não conhecesse os dois, sei não...risoss

Anônimo disse...

Mateus,

Que história é essa de sentir dó de Lúcia???
Sabe, pensando bem, eu acho que VN devia ter morrido messssmo.. ora bolas!!!

Afff

Anônimo disse...

Aleph,

Cobre em espécie e não parcele nada, viu? HAM...

Anônimo disse...

Lá vai a dica.... risos...

A secretária vai virar a unha incravada de Vila Nova e junto com Uriel, infernizar a vida do jornalista bateu-as-botas-mas-não-bateu!

Aleph disse...

pois é, é baratinho, Matt... sabe quanto custa MESMO uma ampôla de lanexat, da Roche? Quase MIL Reais!!!!!

Leandro Faria disse...

Me recuso a encher o post do Aleph de comentários, humpf

Aleph disse...

Uiaaaaaaaaaaaa

Anônimo disse...

Mil reis, Aleph? Foram quantas que Uriel usou, hein?

Como já diria minha mãe: Meu Pai eterno!!

Anônimo disse...

Aleph querido,

Desculpe não ter vindo ontem pra comentar, mas ultimamente estou sem tempo.
Acabei de ler o post e adorei...aliás, que post eletrizante hein...
Tadinha, Téca nem se ligou ainda que Vila "roubou" o veneno de sua maletinha...rs
Beijão

Shumy disse...

lembrei de um filme: Linha Mortal....quase tive uma parada cardiaca com tanto suspense, mas adorei!!

Aleph, como sempre arrasou!

Beijus